Equipe Duke Rainforest XPRIZE para competir em Cingapura

5 de junho de 2023 | Por Miranda Volborth

Uma equipe de engenheiros da Duke e cientistas da computação e do meio ambiente pretende ser a mais rápida e eficiente para desvendar os segredos da floresta tropical.

É uma oportunidade rara, de fato: desenvolver novas maneiras de avaliar a biodiversidade da floresta tropical e, em seguida, viajar para as florestas tropicais ao redor do mundo para testar a nova tecnologia em uma competição por uma bolsa de US$ 10 milhões. No fim de semana passado, um grupo de alunos, professores e ex-alunos da Duke viajou para Cingapura para fazer exatamente isso.

Após vários anos de pesquisa e desenvolvimento, os Blue Devil Forest Divers avançaram para as semifinais do Rainforest XPRIZE, uma competição que busca aprimorar nossa compreensão de diversos ecossistemas por meio de tecnologias autônomas. Co-liderados pelo Professor Associado de Engenharia Elétrica e de Computação Martin Brooke e pelo Professor de Ecologia de Conservação Stuart Pimm, os Blue Devil Forest Divers estão implantando drones personalizados para coletar imagens, áudio e DNA do dossel até o solo da floresta. A equipe analisará os dados resultantes para determinar exatamente quantas espécies foram capazes de observar ao longo de dois dias na Reserva Natural da Bacia Central de Cingapura. Você pode acompanhar suas aventuras nas contas do Instagram, Twitter, LinkedIn e Facebook da Duke Engineering.

A equipe viajou para La Selva, na Costa Rica, no verão passado, para provar que sua tecnologia estava funcionando. Eles avançaram para as semifinais com planos de melhorar sua frota de drones. Em Cingapura, eles estão voando com grandes “drones mães” que lançam “drones bebês” menores sobre a floresta para coletar os dados desejados.

Esse tipo de tecnologia de catalogação autônoma rápida pode ajudar a revelar o valor da floresta tropical em pé e incentivar o desenvolvimento de novas bioeconomias sustentáveis, de acordo com o XPRIZE.

A competição de cinco anos é patrocinada pela Fundação Alana, uma organização filantrópica que apóia iniciativas ambientais, educação inclusiva e pesquisa em ciências da saúde.

Aqueles que gostariam de contribuir para o esforço de identificação de espécies em casa podem participar do "bioblitz" do Blue Devil Forest Divers no iNaturalist, uma rede social de naturalistas e cientistas cidadãos, da meia-noite de 9 de junho às 20h de 12 de junho.